CfP: Europa im Spiegel von Migration und Exil: Projektionen – Imaginationen – Hybride Identitäten / Europa no contexto de migração e exílio: Projecções – Imaginações – Identidades híbridas (Sektion, Lusitanistentag 2013)
- Ort: Hamburg
- Beginn: 11.09.13
- Ende: 14.09.13
- Disziplinen: Literaturwissenschaft, Medien-/Kulturwissenschaft
- Sprachen: Portugiesisch, Sprachenübergreifend
- Frist: 31.05.13
(Versão em português: Veja abaixo)
CfP: Europa im Spiegel von Migration und Exil: Projektionen – Imaginationen – Hybride Identitäten (Sektion im Rahmen des 10. Deutschen Lusitanistentags: Migration und Exil)
Die lusophone Welt ist durch zahlreiche Migrationsströme geprägt, dabei spielt und spielte Europa stets eine zentrale Rolle. Einerseits kamen Europäer nach Lateinamerika, Afrika und Asien – im Zeitalter der Entdeckungen und der Kolonisierung, aber auch im Zuge der späteren Kolonialkriege sowie auch als Exilsuchende zur Zeit der Salazar-Diktatur oder des Nationalsozialismus, andererseits gab es vor allem aus wirtschaftlichen aber auch aus politischen Gründen zahlreiche (Re-)Migrationen aus den ehemaligen Kolonien nach Portugal. Dadurch ist Europa in der lusophonen Welt nicht nur in der sozio-politischen Realität präsent sondern auch im Gedankengut als Imagination, sei es in Form eines Faszinosums oder eines Tremendums. Vor dem Hintergrund von Migration und Exil stellt sich daher die Frage, in welchem Verhältnis das imaginierte Europa zur sozio-politischen Realität steht und wie sich dieses Imaginäre im geschichtlichen Kontext jener Länder, in denen es entstanden ist, widerspiegelt.
Das Thema der Sektion stellt einen Brückenschlag zwischen zwei zentralen Forschungsfeldern der letzten Jahre her – den Europa-Studien und der Postkolonialismus-Forschung, die beide aus dem spatial turn (Lefebvre 1974; Soja 1997; Günzel 2007) hervorgegangen sind. Innerhalb der Europa-Studien rückte Europa als ‹Erinnerungsgemeinschaft› (Assmann 2007: 250-271) oder ‹imagined community› (Asbach 2012) ins Zentrum der Aufmerksamkeit. Im Rahmen der Postkolonialismus-Studien wurden hybride Räume (Hamann 2002) und hybride Identitäten (Hein 2006) untersucht. Später wurde das hybride Gedächtnis auch auf Situationen politischen Umbruchs sowie kollektive Vergangenheitsbewältigung übertragen (Assmann/Shortt 2012; Pinheiro/Cieszyńska/Franco 2011; Pinheiro 2010). In diesem Zusammenhang entstanden die Konzeptionen des ‹konfliktiven›, ‹traumatischen› (Assmann 2007: 93-98) oder auch ‹multidirektionalen› (Rothberg 2010; 2009) Gedächtnisses. Im Rahmen der individuellen Exilerfahrung ist Vilém Flussers Kultur- und Nomadismus-Theorie (Flusser 1994a; 1994b) ein weiterer, ausbaufähiger Anhaltspunkt.
Auf Basis der theoretisch-methodischen Überlegungen im Rahmen der Postkolonialismus- und Europa-Studien soll in dieser Sektion herausgearbeitet werden, inwiefern das Europabild der lusophonen Literatur als ein Projektionsraum individueller, kultureller oder nationaler Selbstreflexion oder Vergangenheitsbewältigung dient. Hieraus ergeben sich folgende Arbeitsfelder:
- Europa als Projektionsraum des kollektiven/nationalen Gedächtnisses bzw. der kollektiven/nationalen Vergangenheitsbewältigung in literarischen und essayistischen Texten
- Europa als Projektionsraum individueller konfliktiver/traumatischer Erinnerung in autobiographischen Texten sowie in der Briefliteratur (hybride Identitäten, individuelle Zwischenräume)
- Europa/das Europäische in historiographischen Texten (z.B. Gilberto Freyre, Antônio Cândido, Otto Maria Carpeaux)
- Europa ‹von außen› (Europabilder in Texten außereuropäischer, lusophoner Autoren oder von ‹estrangeirados›)
- Europa ‹von innen› (Europabilder in Texten portugiesischer Autoren oder Migranten in Portugal
Ziel dieser Sektion ist es, ForscherInnen mit Schwerpunkt in den verschiedenen lusophonen Welten (Europa, Lateinamerika, Afrika, Asien) zusammenzuführen um ein möglichst breites Spektrum der lusophonen Bezugnahme auf Europa zu erhalten und diese vor dem Hintergrund von Migration und Exil zu beleuchten.
Gastreferenten:
Peter Hanenberg (Universidade Católica, Lissabon) zum Thema: Vom "Problem Europas" zum Europa der Probleme
Vera Lins (Universidade Federal, Rio de Janeiro) zum Thema: Exil: Gedanke und Erlebnis als Barrierebruch in der brasilianischen Literatur des 20.Jhs.
Schicken Sie Ihre Abstracts auf Deutsch, Portugiesisch oder Galicisch bitte bis zum 31. Mai 2013 an die Organisatoren:
Lydia Schmuck (Universität Hamburg: Lydia.Schmuck@wiso.uni-hamburg.de)
Marina Corrêa (Universität Wien: marina.correa@univie.ac.at)
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CfP: Europa no contexto de migração e exílio: Projecções – Imaginações – Identidades híbridas
(Sessão no âmbito do X Congresso de Lusitanistas: Migração e exílio)
O mundo lusófono está marcado por várias correntes migratórias, tendo a Europa um papel fundamental em tais circunstâncias. De um lado são os europeus a migrar para as Américas, a África e a Ásia, desde a época dos Descobrimentos e da colonização até o Salazarismo, o Nacionalsocialismo e as guerras coloniais. Do outro lado tem-se um movimento de (re-)migração a partir das ex-colónias, motivado principalmente por fatores sócio-económicos mas também políticos. Portanto, a Europa está presente, no mundo lusófono, não só na realidade sócio-política, mas também no imaginário, seja em forma de um fascinosum ou de um tremendum. A questão que aqui se coloca seria aquela da relação entre a Europa imaginada e a realidade sócio-política e de como essa imaginação se reflete no contexto histórico dos países nos quais ela se manifesta.
O tema desta sessão procura estabelecer uma ponte entre dois campos principais de pesquisa dos últimos anos: os Estudos Europeus e os Estudos Pós-Coloniais, que têm como ponto de convergência teórico o spatial turn (Lefebvre 1974; Soja 1997; Günzel 2007). Os Estudos Europeus põem em foco a Europa vista como ‹comunidade de memória› (Assmann 2007: 250-271), ou ‹imagined community› (Asbach 2012). No âmbito dos Estudos Pós-Coloniais, a investigação focaliza as identidades híbridas (Hein 2006) e o espaço híbrido (Hamann 2002). Mais tarde, o conceito da memória híbrida é empregado para os estudos voltados à situações de mudança radical política assim como para o trabalho de recuperação do passado (Vergangenheitsbewältigung) (Assmann/Shortt 2012; Pinheiro/Cieszyńska/Franco 2011; Pinheiro 2010). Nesse contexto criaram-se conceitos de memória ‹conflitiva›, ‹traumática› (Assmann 2007: 93-98) e ‹multi-direcional› (Rothberg 2010; 2009). Num contexto de experiência individual de exílio conta-se com a teoria de cultura e nomadismo de Vilém Flusser (Flusser 1994a; 1994b).
Esta sessão propõe, com base nas teorias e metodologias referidas acima, uma discussão que procura averiguar até que ponto a imagem da Europa, manifesta nos escritos lusófonos, serve de espaço de projecção para a reflexão individual, cultural ou nacional, assim como para o trabalho de recuperação do passado. Sugerimos a partir daí, as seguintes áreas temáticas:
- Europa como espaço de projecção de um trabalho de recuperação da memória coletiva/nacional em textos ensaísticos e literários.
- Europa como espaço de projecção de memória individual conflitiva/ traumática em textos autobiográficos e de correspondência - cartas (identidades híbridas, interstícios)
- Europa em textos historiográficos (por ex. Gilberto Freyre, Antônio Cândido, Otto Maria Carpeaux)
- Europa e sua imagem vista ‹de fora› em textos de escritores lusófonos ou ‹estrangeirados›
- Europa e sua imagem vista ‹de dentro› a partir de escritores portugueses ou migrantes em Portugal.
O escopo do trabalho dessa sessão é reunir interessados e pesquisadores dos diferentes mundos lusófonos (África, América, Ásia e a própria Europa) para se obter a partir daí um amplo espetro de referências à ‹Europa› e discuti-la no contexto de migração e exílio.
Conferencistas convidados:
Peter Hanenberg (Universidade Católica de Lisboa) com o tema: Do "Problema da Europa" à Europa dos problemas
Vera Lins (Universidade Federal do Rio de Janeiro) com o tema: Exílio: atravessar fronteiras em pensamento e experiência na literatura brasileira do séc. XX
Envio de propostas de comunicação em português, em alemão ou em galego até 31 de Maio de 2013 para as organizadoras:
Lydia Schmuck (Universität Hamburg: Lydia.Schmuck@wiso.uni-hamburg.de)
Marina Corrêa (Universität Wien: marina.correa@univie.ac.at)
Publiziert von: cs