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10.05.2013

CfP: Sektion 3: Sprache(n) zwischen Exil und Rückkehr / Língua(s) entre emigração e regresso (X. Lusitanistentag Hamburg)

  • Ort: Hamburg
  • Beginn: 11.09.13
  • Ende: 14.09.13
  • Disziplinen: Sprachwissenschaft
  • Sprachen: Portugiesisch

X. Lusitanistentag 2013, 11.-14. September 2013 in Hamburg

 

Als ein Merkmal der immer dichter erscheinenden, weltweiten Vernetzungen sind die global zu beobachtenden Migrationsströme zu sehen, welche Herausforderungen nicht nur an die Migranten, sondern auch an die sie aufnehmenden Gesellschaften stellen.

 

Unterschiedlichen (ökonomischen, politischen, religiösen) Motiven folgend sind Migrationsbewegungen in Bezug auf die für diese Sektion entscheidenden Räume - Portugal, Galicien und Brasilien - nun aber keine neuen Erscheinungen in der heutigen Zeit, sondern lassen sich bei genauerer Betrachtung auch für vergangene Epochen feststellen, da Portugal und Galicien seit den Entdeckungsfahrten zu Beginn des 15. Jahrhunderts zu den Regionen gehören, die von Auswanderungsbewegungen betroffen sind.

 

Diese Sektion möchte sich damit beschäftigen, welche Prozesse sich bei einem länger währenden Kontakt zwischen zwei oder mehreren Sprachen beobachten lassen. Dabei soll der Blick auf die Wanderungsbewegungen in zweierlei Richtungen erfolgen: Einerseits sind die Bewegungen weg aus Portugal/Galicien/Brasilien (wie etwa die Auswanderung vieler Galicier im 19./Anfang des 20. Jahrhunderts nach Portugal und Lateinamerika oder die massive Auswanderung von Portugiesen im 20. Jahrhundert in Richtung vor allem westeuropäischer Länder wie Frankreich, Deutschland, Schweiz, Luxemburg, Großbritannien, aber auch Richtung Nord- und Südamerika) von Interesse, somit also Sprachkontakt-situationen, die sich erst im Exil konstituieren.

 

Andererseits stellt sich die Frage, ob und inwiefern sich die Sprache der aus dem Exil in ihre Heimatregion Zurückgekehrten verändert hat. Ist ihre Sprache möglicherweise einem doppelten Veränderungsprozess unterworfen, nämlich zum einen aufgrund des Sprachkontakts im Exil und zum anderen aufgrund des nach der Rückkehr erfolgten, erneuten Kontaktes mit der Sprache, deren Gebiet sie einstmals verließen? Welchen Einfluss hat die ‚zurückgekehrte‘ auf die ‚daheimgebliebene‘ Sprachvarietät?

 

Folgende Fragen sollen der Orientierung dienen:

 

(1) In welchen Bereichen der Sprachsysteme sind die Veränderungen feststellbar?

(2) Sind Kriterien auszumachen, die erklären können, weswegen die eine Sprache von der anderen beeinflusst wird?

(3) Sind die zu beobachtenden Phänomene möglicherweise nur auf eine Generation beschränkt? Existieren sie mündlich und/oder auch schriftlich?

 

Des Weiteren sind Beiträge willkommen, welche sich mit Migrantengruppen beschäftigen, die sich gleichsam aus ökonomischen, politischen oder religiösen Motiven in Portugal, Galicien oder Brasilien in urbanen und suburbanen Räumen niedergelassen haben, wodurch nun ihre Sprachen mit dem Galicischen oder Portugiesischen in Kontakt getreten sind und sich ebenso in einer Situation ein- oder wechselseitiger Beeinflussung befinden.

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Num mundo que está cada vez mais interligado o fenómeno global dos fluxos migratórios, que representa um grande desafio tanto para os próprios emigrantes como para as sociedades de acolhimento, tem uma relevância muito especial. Estas migrações têm razões diferentes (económicas, políticas, religiosas) e não são um fenónemo recente, têm antes uma longa história tanto na Galiza como em Portugal e no Brasil.

 

Estarão no foco de atenção, neste secção, os mudanças linguísticas que se estabelecem numa situação de contato prolongada entre duas ou mais línguas. A questão será abordada numa dupla perspetiva: por um lado, interessam os movimentos que partem da Galiza, de Portugal ou do Brasil (como por exemplo a emigração dos muitos galegos nos séc. XIX e XX para Portugal e para a América Latina ou de galegos e portugueses na segunda metade do séc. XX para países da Europa Ocidental como França, Alemanha, Suíça, Luxemburgo ou Grã-Bretanha), ou seja as situações de contato que se estabelecem em contextos linguísticos alheios. Por outro lado, interessa também em que medida a língua dos emigrantes interatua com a do próprio país quando eles regressam. Dá-se um duplo processo de alteração na sua língua, primeiro pelo contato no país de acolhimento e depois pelo contato no país de origem? Qual é a influência da língua dos “retornados” na língua do país de origem?

 

As perguntas seguintes podem servir de orientação:

 

(1) Em que áreas do sistema linguístico se observam mudanças?

(2) O que é que condiciona ou provoca essas mudanças?

(3) As mudanças estão restritas apenas a uma geração?

(4) As mudanças só se manifestam oralmente ou podem-se observar e estudar em determinados tipos de textos escritos?

 

Serão também bem-vindas contribuições que se ocupam da língua de coletivos de emigrantes que, por motivos idênticos, foram instalar-se em áreas urbanas ou suburbanas na Galiza, em Portugal ou no Brasil e cuja língua entrou em contato com o galego ou com o português, encontrando-se assim também numa situação de influência unilateral ou mútua.

 

Envie a sua proposta até 31 de Maio de 2013 para: / Bitte senden Sie Vortragstitel und Abstract bis zum 31. Mai 2013 an:

 

Carlos Búa: carlos.bua@rose.uni-heidelberg.de

Ronny Beckert: ronny.beckert@rose.uni-heidelberg.de

Von:  Ronny Beckert

Publiziert von: cf