CfP: Sektion "Wege und Reisen: Übersetzung als utopisches Schreiben im lusophonen Raum" (9. Dt. Lusitanistentag)
- Ort: Wien
- Beginn: 14.09.11
- Ende: 17.09.11
- Disziplinen: Literaturwissenschaft, Sprachwissenschaft, Medien-/Kulturwissenschaft
- Sprachen: Portugiesisch, Sprachenübergreifend
- Frist: 15.03.11
Die Diskussion in dieser Sektion geht von der Einsicht aus, dass jede Handlung zeitgenössischer Künstler und Schriftsteller ein post-babelisches Bewusstsein eingeschrieben ist. Dieses bezieht sie mit seiner radikalen Vielfalt in einen Übersetzungsprozess ein, der sich als Wiederaneignung der Vergangenheit und als ein der Zukunft offener Raum konstituiert. Übersetzung nimmt Vergangenes schreibend auf und impliziert so das Erzeugen von Utopien, die immer wieder aktualisiert werden müssen. Die grundsätzliche Unabgeschlossenheit jeder Übersetzung besitzt in den verschiedenen Praktiken des künstlerischen und kulturellen Schreibens besondere Merkmale, sowohl in verbalen Übertragungen, wie auch in intersemiotischen Übersetzungen, in verschiedenen Formen der kulturellen Übersetzung und in literarischen Texten, die Fortbewegung in räumlicher und zeitlicher Hinsicht beschreiben oder entwerfen, als Reise, Exil oder Erinnerung. Ein solcher Übersetzungsprozess lässt sich besonders in der lusophonen Welt beobachten aufgrund der hier herrschenden Koexistenz verschiedener historischer Kulturen und ihrer Sprachenvielfalt.
Da die Frage der kulturellen Übersetzung heute eine wichtige Rolle in der Diskussion spielt, sind Beiträge aus verschiedenen Gebieten wie Übersetzungstheorie, Literatur- und Kulturwissenschaften, kontrastive Linguistik erwünscht, und zwar vor allem dann, wenn sie den derzeitigen Blick auf die Frage der Übersetzung im portugiesischen Sprachraum aufgreifen und Übersetzung verstehen als Ort des utopischen, die Tradition aktualisierenden Schreibens.
Es werden zudem Beiträge angenommen, die sich kontrastiv mit der deutschen und portugiesischen Sprache, bzw. mit der brasilianischen Variante beschäftigen, immer ausgehend von der kulturkontrastiven Grammatik, wie sie von Götze, Müller-Liu und Traoré (2009) vorgeschlagen wird. Die kulturkontrastive Grammatik wird von den Autoren als theoretischer und methodologischer Ansatz eingeführt und vergleicht die einzelnen Sprachen nicht nur aus linguistischer Sicht, sondern auch sondern vor dem Hintergrund ihrer kultureller Wurzeln, Normen und Traditionen, die die Weltanschauung einer bestimmten Sprachgemeinschaft prägt.
Vias, viagens: A tradução como reescrita utópica no espaço da lusofonia
A proposta de nossa seção parte da constatação de uma condição inerente à atividade de artistas e escritores na contemporaneidade: a consciência pós-babélica, que, em sua afirmação de uma diversidade radical, torna-os tributários do processo de tradução, que se constitui enquanto reapropriação do passado e instauração de um espaço aberto a um futuro a se construir. Como reescrita do passado, a tradução implica o engendramento de uma utopia a ser sempre novamente reatualizada. Esse inacabamento fundamental de toda tradução adquire contornos singulares nas diferentes práticas de reescrita artístico-cultural: tanto na tradução verbal quanto nas traduções intersemióticas, nas diferentes formas de tradução cultural e naqueles textos literários que descrevem ou esboçam deslocamentos espaciais ou temporais enquanto viagem, exílio, memória. Esse processo se dá de modo singular no universo da lusofonia, graças a sua simultânea comunidade e diversidade histórica e cultural, que promovem a diversidade lingüística, fruto da pluralidade lingüística lusófona.
Tendo em vista o caráter central da tradução no universo cultural da contemporaneidade, a seção se abre a contribuições provindas de diferentes campos: da teoria da tradução aos estudos literários e culturais, passando pelos estudos lingüísticos contrastivos - desde que focalizem a questão central da tradução como espaço de uma reescrita utópica, reatualizadora da tradição, e que se liguem a uma visão contemporânea da tradução no espaço lusófono.
E serão aceitos trabalhos que tratem dos estudos contrastivos em língua alemã (LA) e língua portuguesa (LP), na variedade do português brasileiro (LPB), a partir da interação gramática- cultura (Kulturkontrastive Grammatik), como proposto por Götze, Müller-Liu e Traoré (2009). A noção de uma gramática constrativa cultural é introduzida pelos autores como um referencial teórico e metodológico para análise de línguas em contraste não somente pela forma linguística, mas também pelas raízes culturais, tradições e normas, determinadas pelo Weltanschauung de uma respectiva comunidade linguística.
Reichen Sie bitte bis zum 15.3.2011 elektronisch einen Themenvorschlag mit kurzem Abstract bei der Sektionsleitung ein: johkre@gmx.net; susanaklages@hotmail.com;msavedra@uol.com.br
Publiziert von: Christof Schöch